O que é a síndrome de burnout?

O que é a síndrome de burnout? Em um cotidiano cada vez mais cheio de trabalho, tarefas, pressões e imposições, tornou-se bastante comum ter a companhia do estresse e cansaço. Entretanto, muita vezes esses sintomas podem indicar que você está sofrendo com a Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional.

Com o acesso à internet mais popularizado, muitas pessoas já ouviram falar no termo. Mas você conhece realmente o que é essa síndrome, quais sintomas ela causa e como tratá-la?

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O que é a síndrome de burnout?

O estresse em doses baixas é uma necessidade do ser humano. A doença acontece quando o estresse vem em uma carga excessiva e se torna crônico, acometendo o indivíduo diariamente. E é por isso que essa síndrome leva esse nome “síndrome de urnout” se originou da expressão inglesa “to burn out”, que significa “queimar por completo” ou “consumir-se”.

Essa patologia foi descrita pela primeira vez pelo médico alemão Herbert J. Freudenberg nos anos 70, e atualmente o tema é amplamente estudado pela psicóloga Christina Maslach, que também é criadora do Maslach Burnout Inventory (MBI), uma das ferramentas mais utilizadas no diagnóstico da doença.

Quais são os sintomas que caracterizam essa doença?

Os sintomas dessa síndrome estão diretamente ligados ao esgotamento físico e mental devido as condições inapropriadas de trabalho. Um dos principais indícios é a exaustão, que está relacionado ao corpo e ao psicológico. A pessoa sente-se extremamente cansada o tempo todo, fica com o pensamento lento e dificuldade de raciocinar.

A deficiência de motivação e o desânimo para realizar as atividades ficam acentuados. Além disso, há outros sintomas como:

• alto grau de irritação e falta de concentração;
• insônia;
• baixa autoestima;
• crises de ansiedade (principalmente antes de ir para o trabalho);
• palpitação;
• dificuldade de concentração;
• sentimentos de derrota e falta de esperança no futuro;
• problemas Gastrointestinais;
• isolamento;
• alta insatisfação com o trabalho.

Quando não é tratada, a síndrome de burnout pode evoluir de maneira grave. A depressão, por exemplo, pode surgir em consequência dessa doença, e incapacitar o indivíduo completamente. Doenças físicas, como problemas gastrointestinais, enxaqueca e hipertensão arterial também podem surgir na evolução.

Como diagnosticar e tratar a síndrome de burnout

Essa síndrome pode evoluir para formas realmente graves, com surtos psicóticos e até tentativa de suicídio. É por isso que, ao notar os sintomas, deve-se procurar ajuda. Apesar de ser possivelmente perigosa, a síndrome de burnout muitas vezes é negligenciada.

O diagnóstico é simples, sendo basicamente clínico, ou seja, feito com base nas informações dadas pelo paciente e seu acompanhante durante a conversa com o médico.

O tratamento da síndrome de burnout é realizado especialmente com psicoterapia, mas em alguns casos também podem ser indicados medicamentos (ansiolíticos e/ou antidepressivos). O afastamento do trabalho pode ser recomendado pelo médico, além de mudanças nos hábitos, estilo de vida e alimentação. A prática de exercícios físicos também pode ajudar muito no alivio do stress.

Como prevenir-se contra essa doença?

Pessoas que fazem acompanhamento médico previnem-se de várias doenças. Afinal, o profissional da área de saúde é treinado para reconhecer os sintomas e pode diagnosticar a síndrome facilmente em uma consulta de rotina.

Assim, um acompanhamento médico adequado é a melhor forma de prevenir esse problema e evitar consequências mais profundas. Além disso atividades prazerosas, atividades de lazer, tempo com a família e amigos, dormir bem e em número de horas satisfatórias, se alimentar de forma saudável e fazer terapia também são formas de fazer a prevenção da síndrome de burnout.

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