O acompanhamento fonoaudiólogo ao deficiente auditivo – A deficiência auditiva é a incapacidade parcial ou total de audição, podendo ser de nascença ou arretada por doenças ou interferência bruta de sons ao longo do tempo.
Entretanto, uma pessoa que presenta algum grau de perda auditiva não deve deixar de fazer um acompanhamento com um fonoaudiólogo.
É ele quem vai colaborar para a realização de um exame detalhado, vai apontar qual o aparelho auditivo que melhor se adapta a sua condição e promover os ajustes necessários no seu aparelho.
Porém o fonoaudiólogo possui outros papéis importantes nesse caminho.
Diagnostico da perda auditiva
Quando o tema é o diagnóstico da perda auditiva, identificar o problema o quanto antes é essencial para o sucesso do tratamento. Me vista disso, sempre que houver alguma indicação de perda auditiva, é preciso buscar o otorrinolaringologista o quanto antes possível.
Assim, o otorrinolaringologista, quando preciso, realiza diferentes exames para verificar se existe realmente um início de surdez no paciente.
Desse modo, os profissionais podem auxiliar na indicação do uso de aparelho quando necessário e o modelo que mais se adapta à realidade do paciente tanto do ponto de vista da saúde como econômico.
Isso irá colaborar para assegurar uma melhor qualidade de vida para o paciente.
Níveis de perda auditiva
Ao realizar os testes o fonoaudiólogo irá identificar o nível de deficiência auditiva que a individuo manifesta, visto que esse profissional entende a necessidade que as pessoas possuem de se comunicar de maneira correta.
Desse modo, os graus de perda auditiva se classificam em:
Surdez leve ou deficiência auditiva leve: é possível detectar apenas sons entre 25 e 39 decibéis (dB). Abrange os sons fracos e difíceis de escutar. E, entender os sons da fala se torna complicado também, principalmente em ambientes com muitos barulhos.
Surdez moderada ou deficiência auditiva moderada: é possível detectar apenas sons entre 40 e 69 dB. Os sons fracos e moderados são difíceis de escutar e a compreensão da fala fica ainda mais comprometido.
Surdez severa ou deficiência auditiva severa: é possível detectar apenas sons acima de 70 a 89 dB. Exige que conversas sejam feitas em voz alta, o que resulta numa grande dificuldade de interação na comunicação em grupo.
Surdez profunda ou deficiência auditiva profunda: Qualquer pessoa que não consiga ouvir um som abaixo de 90dB tem surdez profunda. Mesmo sons muito altos, como o da turbina de um avião, não podem ser ouvidos.
Independente do diagnóstico, cuidados específicos são imprescindíveis com o intuito de que o usuário de aparelhos auditivos se adapte à sua (nova) realidade e consiga entender e ser entendido.
Como o fonoaudiólogo auxilia no tratamento?
Quando a perda auditiva, qualquer grau, é diagnosticada pelo médico, o paciente deve começar a usar o aparelho auditivo.
Nesse momento, o fonoaudiólogo verifica ainda como o paciente lida com o déficit auditivo, é possível encontrar modelos confortáveis e que satisfaçam ao paciente.
Assim, se profissional se torna necessário na busca pelo aparelho auditivo ideal para o paciente.
Ele também irá ajudar o paciente na adaptação ao aparelho, auxiliara no treinamento no uso do aparelho, realizar regulagens, executar as avaliações auditivas, estimular a linguagem e a fala, explicar todos os procedimentos e cuidados
As vantagens do acompanhamento com fonoaudiólogo
O fonoaudiólogo é o profissional apto a orientar sobre o problema reconhecido e realizar todas as funções citadas.
O fonoaudiólogo que se especializa em audiologia é chamado de audiologista.
É o profissional que identifica, avalia, trata e reabilita pessoas com alterações auditivas e/ou do equilíbrio e pode atuar em conjunto com outros profissionais.
Consultas regulares ajudarão no tratamento e no entendimento da necessidade de promover uma convivência mais harmoniosa entre o usuário de aparelhos auditivos e seus conviventes. E, naturalmente, isso resultará em melhoria na qualidade de vida familiar.
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